Sacrificar a vida humana para fins de pesquisa.

Parabéns pelos comentários! Sobre o que foi comentado da segunda guerra mundial, elabore um comentário sobre a necessidade de sacrificar a vida humana para fins de pesquisa.
Abraços!
Maraíza

25 comentários:

Érika Maria Peres Bonatti disse...

O Código de Nuremberg (1947) estabeleceu internacionalmente o princípio ético que não se deve realizar experimentos que envolvam seres humanos cuja avaliação de riscos e benefícios não estejam suficientemente comprovadas e mensuradas em pesquisas pré-clínicas. Este código baseia-se na afirmação kantiana sobre a DIGNIDADE HUMANA: o ser humano não deve ser utilizado como um meio para atingir outro objetivo que não a sua própria humanidade. Esta afirmativa exclui categoricamente qualquer instrumentalização de seres humanos para outros objetivos que não a sua própria existência. O sexto Congresso Internacional de Bioética, realizado em Brasília de 30/10 à 3/11 de 2002 houve muitos discursos ideológicos explorando os justos sentimentos da população que anseia pela solução de seus problemas de saúde. Os debates foram desde uma re-interpretação da filosofia kantiana até a categorização do ser humano, que obviamente privilegia a categoria adulto produtivo tornando descartáveis os embriões, os doentes, os velhos.
Ferreira, A. T; Ramos, D. L. P - CLONAGEM TERAPÊUTICA: IMPLICAÇÕES ÉTICAS E ECONÔMICAS – Portal da Família.
Site acessado 11/03/11 as 13 horas e 14 minutos.
http://www.portaldafamilia.org.br/artigos/artigo268.shtml

Bruna Ribeiro disse...

A Segunda Guerra Mundial foi marcada por experiências com seres humanos, que tinham por objetivo desenvolver e testar medicamentos, bem como métodos de tratamento para ferimentos e enfermidades que os militares e a equipe de ocupação alemã encontravam no campo. Nos campos de concentração de Sachsenhausen, Dachau, Natzweiler, Buchenwald e Neuengamme, os cientistas testaram agentes imunizantes e soros para prevenir e tratar doenças contagiosas como a malária, o tifo, a tuberculose, a febre tifóide, a febre amarela e a hepatite infecciosa, inoculando os prisioneiros com tais doenças. O campo de Ravensbrueck foi o local de experiências cruéis com enxertos ósseos, e onde testaram a eficácia de um novo medicamento desenvolvido, a sulfa (sulfanilamida), às custas das vidas dos prisioneiros. Os testes alemães tiveram resultados nos segmento de transplante, cirurgia, infecções, etc. Porém, dentro de uma observação positivista, os trabalhos foram ignorados e deixados de lado, pois praticamente todo o material de pesquisa e seus resultados foram destruídos.
O fim da 2ª Guerra Mundial foi um divisor de águas para o tema da ética na
pesquisa com seres humanos. O julgamento de Nuremberg aproximou a pesquisa médica dos crimes de guerra: pela primeira vez, médicos foram julgados por crimes contra a humanidade. Os experimentos abusivos realizados nos campos de concentração lançaram um alerta à comunidade científica sobre os novos desafios éticos da pesquisa biomédica. Em 1964, a Associação Médica propôs a Declaração de Helsinque, um documento com menos de 2 mil palavras, mas que se tornou referência sobre ética em pesquisa.
forum.cifraclub.com.br
Enciclopédia do Holocausto

Josiléia de Oliveira disse...

Existem limites éticos para a pesquisa científica e é autêntico se buscar as soluções para os males que comprometem a humanidade e, os cientistas devem se empenhar nessa busca, porém, não podemos admitir que tudo se justifique para se atingir a maior felicidade do maior número de pessoas. Em 1947, o Código de Nuremberg estabeleceu internacionalmente o princípio ético que não se deve realizar experimentos que envolvam seres humanos cuja avaliação de riscos e benefícios não estejam suficientemente comprovadas e mensuradas em pesquisas pré-clínicas. Os debates foram desde uma re-interpretação da filosofia kantiana até a categorização do ser humano, que obviamente privilegia a categoria adulto produtivo tornando descartáveis os embriões, os doentes, os velhos.
Há um limite para a ciência? Talvez não, do ponto de vista da tecnologia, mas do ponto de vista da ética, certamente que sim.

CLONAGEM TERAPÊUTICA: IMPLICAÇÕES ÉTICAS E ECONÔMICA

Odete gomes disse...

Princípio da sacralidade da vida e dignidade da pessoa humana

Presente de forma clara no meio científico desde Kant,para quem o ser humano é um fim, e nunca
um meio,este princípio surge após as atrocidades nazi-fascistas cometidas durante a
Segunda Guerra Mundial.
Por este princípio,portanto,a vida humana deve ser,sempre,respeitada e protegida contra
agressões indevidas.Trata-se de se respeitar a vida, decorrência lógica do princípio da dignida
da pessoa humana,o qual considera o ser humano como valor em si mesmo. Pelos princípios da sacralidade da vida e da dignidade da pessoa humana,o ser humano deixa de ser objeto e passa a ser um valor considerável em si mesmo, impedindo-se práticas como a comercialização de órgãos, tecidos, sangue e esperma,impondo-se, assim, a gratuidade da doação destes objetos, e ainda, por outro lado, servindo de fundamento para o princípio da beneficência ou não-maleficência.
Pela combinação destes princípios -dignidade humana + não-maleficência- chega-se a uma
limitação do princípio da autonomia, de forma que, mesmo que seja da vontade livre e consciente do paciente, o cientista deve abster-se de determinadas condutas sob pena de inobservância da dignidade da pessoa humana, o qual é, sem dúvida alguma, o mais importante princípio bioético.


Artigo:Noções introdutórias sobre Biodireito;Enéas Castilho Chiarini Júnior

Athila Vinícius disse...

REFERENTE A ÉTICA X RELIGIÃO

*****Como disse Rogério, são apenas confortos morais em busca de ética. Mas será que a religião não tenta se adequar nos tempos de hoje, sendo sempre uma comunidade mais arcáica levando em consideração seus valores mais conservadores?
*****Está certo que de certo modo a ética deve ser ponderal a cada passo que dá e deve sim esperar um parecer de todos, mas não a certos pontos onde a igreja acha que é errado e que nós homens estamos querendo virar Deus (estudos de células tronco e embrionárias).
*****Charles Darwin publicou A Origem das Espécies em 1859, livro baseado nas observações e fósseis coletados durante a viagem de cinco anos no navio HMS Beagle. Na obra, ele expunha sua “Teoria da Evolução”, afirmando que as espécies animais evoluem de outras menos desenvolvidas. E incluiu o ser humano nessa história, como descendente dos primatas. Com isso, Darwin provocou reações violentas por parte da Igreja – e dos acadêmicos, que promoveram discussões ferrenhas e o chamavam de “ape” (macaco). A polêmica teoria dividiu opiniões mas, assim como a de Copérnico, foi aceita como a versão correta dos fatos. Mas se observarmos no entanto, no entanto, grupos religiosos têm se posicionado contra o ensino da teoria da evolução nas escolas, insistindo em aceitar como verdadeira a versão bíblica da criação do homem (Adão e Eva). Será que a igreja já não está na hora de aceitar que não somos mais bobos, e que crescemos? Não estou criticando-a nem fazendo apologia a mesma, mas tem hora que não dá para aceitar em certas coisas. Está certo, em certo ponto estou sendo dura com ela, mas eu acredito em Deus, e creio na bíblia, mas tem certas coisas que a igreja não sabe explicar, coisa que a ciência já dá um parecer mais obvio. *****Então.... Em quem acreditar? Em uma ciência que explica quase tudo que acontece? Ou em uma palavra que as vezes nem sempre nós dá certeza (apesar que a outra "ciência") também não nos dá? Ou ambas (o que uma não explica chuto na outra para ser verdade)?

Referências:

****http://historia.abril.com.br/ciencia/religiao-x-ciencia-sol-celula-tronco-434137.shtml

Athila Vinícius disse...

REFERENTE AOS SACRIFÍCIOS PELA VIDA PARA FINS DE PESQUISA...


*****Os sacríficios humanos são remotos desde a antiguidade, quando matavam-se pessoas ritualmente de forma que agradasse algum deus ou força espiritual. Apesar das tentativas de se eliminar tais práticas, ainda há alguns grupos ou culturas que praticam sacrifícios humanos.
*****Mas, acredito que não há necessidade de se sacrificar homens para estudo, pois não temos o direito de tirar a vida de ninguém, além do mais o homem pode buscar outras formas de conhecimento para tais estudos.

Anônimo disse...

MARCOS ANTONIO

os sacrificios de seres humanos e animais vem sendo preticados desde os tempos remotos da sivilização,porém os mesmos eram feitma em forma de agradecimento aos deuses,os quais com o passar dos tempos foram tomando novo rumo.Como por exemplo na segunda guerra mundial,que os sacrificios em humanos em nome da ciencia foram bem evidentes,os quais foram feitos para testa medicamentos ,agente imunizantes e outras monstruozidades.por isso em 1947 o codgo de nuremberg estabeleceu internacionalmente o princípio ético que não se deve realizar experimentos que envolvam seres humanos cuja avaliação de riscos e benefícios não estejam suficientemente comprovadas e mensuradas em pesquisas pré-clínicas. Este código baseia-se na afirmação kantiana sobre a DIGNIDADE HUMANA: o ser humano não deve ser utilizado como um meio para atingir outro objetivo que não a sua própria humanidade.pórem não podemos deixar de destacar que apesar de nõa ser nada ético,esses experimentos foram importantissimo para o avanço na area da saude como um todo.

Anônimo disse...

Vinícius Machado de Melo


Os sacrifícios humanos foram praticados desde a Antiguidade, quando se matavam pessoas ritualisticamente de forma que agradasse algum deus ou força espiritual.
Mas quando se fala da vida humana, entende-se a vida de cada ser humano em todos os níveis de seu desenvolvimento, desde a concepção até a morte natural. Ninguém pode sacrificar a vida de ninguém, pois ninguém tem esse direito.
Também não é necessário ser perito em bioética para saber que os cientistas da saúde têm o dever de buscar sempre novas formas para proteger e cultivar a vida de todos os seres humanos. Caso contrário, traem a sua própria identidade.

Bruno Martins disse...

O humano é o único dos seres vivos que sempre questionou sua própria existência e, consequentemente, a morte.
Admitir a hipótese da possibilidade do sacrifício de vidas considerada por alguns como "sem qualidade" seria autorizar condutas como as praticadas durante a Segunda Guerra Mundial pelas forças nazi-fascistas, onde deficientes físicos, idosos, homossexuais e até judeus jovens, fisicamente perfeitos e heterossexuais, eram considerados objetos absolutamente descartáveis, servindo como cobaias humanas para experimentos científicos de todos tipos.
Com base nisso, essa necessidade de sacrificar tais vidas humanas, pode ser vista por dois ângulos distintos: O primeiro, o próprio ponto de vista dos Nazistas, que de certa forma conseguiram sim, alguns avanços fazendo suas pesquisas “in vivo”.. evidentemente não escolheram a melhor forma para isso. E o segundo temos o ponto de vista das frentes que adotam o modelo “bioético”, discriminando viementemente tais praticas por ferirem vários principios éticos tais como “Princípio da sacralidade da vida” e o “Princípio da vida humana digna”.

Nayara Benetti disse...

Vida Humana Digna.
A Autores que defendem o princípio Bioético o da vida humana digna. Segundo estes autores, só seriam merecedores de proteção à vida humana quem conferisse dignidade ao ser humano que a possui. Os argumentos trazidos por estes estudiosos são no intuito de se autorizar condutas como o aborto e a eutanásia (morte sem dor).Muitos teóricos avaliam isso como admissível o sacrifício de vidas humanas, quando não possam viver em iguais condições às dos demais homens, como no caso dos excepcionais e idosos inconscientes. O debate renasce a cada fórum de discussões. Contudo, o correto seria considerar que toda vida humana, por si só, já é um artifício que confere dignidade àquele que a possui, mesmo porque, conforme corretamente indagam os mesmos autores, "o que seria vida com qualidade? Admitir-se a hipótese da possibilidade do sacrifício de vidas "sem qualidade" seria autorizar condutas como o praticado durante a Segunda Guerra Mundial pelas forças nazifascistas, onde deficientes físicos, idosos, homossexuais e até judeus jovens, fisicamente perfeitos e heterossexuais, eram considerados objetos absolutamente descartáveis, servindo, quando muito, como cobaias humanas para experimentos científicos de toda sorte. Toda vida humana merece ser respeitada como uma finalidade e jamais como um meio. A vida, sobretudo a da espécie humana, é sagrada.
Artigo: Noções introdutórias sobre Biodireito; Enéas Castilho Chiarini Júnior

Nivia Aparecida Silva disse...

Na antiguidade as pessoas faziam experiências em humanos pela falta de uma lei que proibisse esse tipo de experiência, mas nos dias atuais não é mais necessários que isso seja realizado pelo grande avanço da tecnologia e também leis proíbem esse tipo de prática, mas graças aquelas "cobaias humanas" que foram utilizados no passado foi possível ser feita grandes descobertas para a humanidade

Guilherme Lucas Santos disse...

Caponi(2004) escreve sobre a experimentação com seres humanos. O trabalho estuda o uso experimental de seres humanos como cobaias para a realização de pesquisas médicas. A primeira delas é a descoberta, na Índia, do ANOPHELES como mosquito transmissor da malária, que aconteceu de 1894 a 1899; e a segunda pesquisa foi realizada com mulheres grávidas portadoras do vírus HIV na África, e aconteceu de 1998 a 2000.

Guilherme Lucas Santos disse...

De fato, o que a bioética evidencia é que "o interesse do ser humano deve estar acima dos interesses da ciência", e que as pesquisas com seres humanos devem estar de acordo com a dignidade da pessoa humana(SAKAGUTI;JUNQUEIRA; RAMOS, 2009).

Ramone Soares disse...

Antes de se ter as descobertas cientificas que tem-se hoje no campo cientifico, não tinha a vantagem dos equipamentos revolucionários e modernos da atualidade.
Temos que levar em consideração o quanto importante foi ter como descobrir as ''coisas'' que se sabe atualmente a partir das experiencias feitas antigamente.
Claro que não estou defendendo o uso de pessoas para tais fins mais sim lembrando a importancia de tais descobertas para a humanidade.
Sendo que para esse problema de experimentos com a vida humana existe as barreiras impostas pelas leis éticas. Utilizando recursos, ''mais apropriados'',animais que são especificamente criados para esses fins. Possuindo também regras para esses procedimentos.
O meu pensamento é que se tem que observar a importancia da vida humana, levando em consideração as buscas por novos conhecimentos, mas sem ultrapassar os limites de dignidade, direitos humanos e a ética. Buscando para tais, formas e recursos, que facilitem as pesquizas, mas sem dificultarem a evolução das mesmas.

Luciano disse...

Os fins não podem justificar os meios!
Muitos já ouviram esse jargão. Penso que nele está contido um profundo princípio ético relacionado com a defesa da vida.
Contudo, existem pensadores que defendem o "uso de um mal menor para que não ocorra um mal maior". Mas, questionamos se precisamos de usar do "mal menor" para oferecermos a humanidade a vida.
Penso que o mal, mesmo que gere um bem visível, sempre será mal e poderá gerar um efeito dominó.
Um exemplo prático de tudo isso está no Japão: o reator atômico. Todos sabemos do perigo que o reator traz em si, portanto, é um mal potencial. O enriquecimento de metais podem produzir catástrofes hediondas... mas, também poderá utilizar sua energia para mover a sociedade. É justificável o que está acontecendo no Japão? Um reator descontrolado que já espalhou dispersou radioatividade a milhares de pessoas, bem como deixará marcas indeléveis naquele povo.
O progresso é essencial, mas devemos promovê-lo sempre munido da precaução e responsabilidade para com o próximo.
Nada justifica ceifar vidas em prol da felicidade de outras milhares de vidas...

Cylesia Faria disse...

Que o uso dos seres humanos em experiências científicas traz benefícios sociais não podemos negar, mas é preciso admitir o conflito de interesses do individuo submetido à experiência e o interesse da pesquisa.
A pesquisa com seres humanos deve ser discutida por profissionais das áreas afins e também ser vista pela sociedade como uma experimentação com seriedade e responsabilidade.
"No Brasil a Resolução n. 196, de 10 de outubro de 1996, do Conselho Nacional de Saúde/Ministério da Saúde, estabeleceu alguns referenciais éticos fundamentais a ser observados em toda pesquisa com humanos: a)Consentimento livre e esclarecido dos indivíduos-alvo e proteção a grupos vulneráveis e aos legalmente incapazes; b)Ponderação entre riscos e benefícios, tanto atuais como potenciais, individuais ou coletivos, compremetendo-se com o máximo de benefícios e o mínimo de danos e riscos; c) Garantia de que danos previsíveis serão evitados; d)Relevância social da pesquisa com vantagens significativas para os sujeitos da pesquisa e minimização do ônus para os sujeitos vulneráveis, o que garante a igual consideração dos interesses envolvidos, não podendo o sentido de sua destinação sócio-humanitária."

Referencia: Pessini,Leocir- Problemas atuais da Bioética- 7. ed. rev. e ampl.- São Paulo:Centro Universitário São Camilo: Edições Loyola, 2005.

Ana Luiza Diniz disse...

O consentimento voluntário do ser humano é absolutamente essencial.

Isso significa que as pessoas que serão submetidas ao experimento
devem ser legalmente capazes de dar consentimento; essas pessoas
devem exercer o livre direito de escolha sem qualquer intervenção de
elementos de força, fraude, mentira, coação, astúcia ou outra forma de
restrição posterior; devem Ter conhecimento suficiente do assunto em
estudo para tomar uma decisão. Esse último aspecto exige que sejam
explicados às pessoas a natureza, a duração e o propósito do
experimento; os métodos segundo os quais será conduzido; as
inconveniências e os riscos esperados; os efeitos sobre a saúde ou sobre
a pessoa do participante que eventualmente possam ocorrer devido à
participação no experimento.

O dever e a responsabilidade de garantir a qualidade do consentimento
repousam sobre o pesquisador que inicia ou dirige um experimento ou se
compromete nele. São deveres e responsabilidades pessoais que não
podem ser delegados a outrem impunemente.

Karla Cristina Dias disse...

O experimento deve ser tal que produza resultados vantajosos para a
sociedade, que não possam ser buscados por outros métodos de estudo,
mas não podem ser feitos de maneira casuística ou desnecessariamente.
O experimento deve ser baseado em resultados de experimentação com
animais e no conhecimento da evolução da doença ou outros problemas
em estudo; dessa maneira, os resultados já conhecidos justificam a
condição do experimento.
O experimento deve ser conduzido de maneira a evitar todo sofrimento e
danos desnecessários, quer físicos, quer mentais.
Não deve ser conduzido nenhum experimento quando existirem razões
para acreditar que possa ocorrer morte ou invalidez permanente; exceto,
talvez, quando o próprio médico pesquisador se submeter ao
experimento.
O grau de risco aceitável deve ser limitado pela importância do problema
que o pesquisador se propõe resolver.
Devem ser tomados cuidados especiais para proteger o participante do
experimento de qualquer possibilidade de dano, invalidez ou morte,
mesmo que remota.
O experimento deve ser conduzido apenas por pessoas cientificamente
qualificadas.

Keile Gomes disse...

É fato, que a qualidade vida vem sendo questionada sobre seus amplos aspectos já difundidos pela sociedade, religião e área científica. Enfim, nos tempos que antecederam a evolução, que se tem hoje aconteceram numerosos erros, como por exemplo na descoberta da transfusão sanguínea que em 1667 Montpellier realizou essa ação em um animal para um homem ,que logo após o procedimento vem a óbito, daí então um longo período se passou e só em 1818 Blundell,em Londres realizou a primeira transfusão sanguínea de um homem para outro homem com resultados satisfatórios.Outro fato importante ocorrido em 1936 foi o primeiro transplante renal em que o paciente veio a óbito 48 horas após o procedimento, devido ao ato anestésico médico e ainda foram feitas mais seis tentativas neste tipo de transplante sem sucesso,mas somente em 1954, em Boston aconteceu o primeiro transplante renal com sucesso total.
Sem dúvidas para que se chegasse a esses sucessos como os já descritos,muitas vidas foram sacrificadas fato esse que tem dois lados, um que demonstra a vontade de salvar e melhorar vidas por parte dos cientistas e por outro o egoísmo destes pesquisadores que realizam procedimentos ofensivos a vida somente pelo reconhecimento de seu nome sem ter noção poderá aleijar um individuo ou até mesmo mata-lo.

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-11691997000400002&lng=pt&nrm=iso

Ramone Soares disse...

Vivemos em uma época perigosa. O homem domina a natureza antes que tenha aprendido a dominar a si mesmo.

Albert Schweitzer

RAMONE disse...

Cada criança que se ensina é um homem que se conquista.

''Victor Hugo''

Josy de Oliveira disse...

O filme “Uma prova de amor” retrata sobre fatos sérios e polêmicos, que todos nós estamos suscetíveis a passar, como por exemplo, a perda de uma pessoa querida ou como lidar com doenças graves. O filme traz também questões éticas a serem refletidas, como a proposta do médico de conceber um bebê em laboratório com as características necessárias para se tornar doador, nesse caso podemos nos perguntar e a opinião desse bebê gerado apenas para salvar vidas? Será que ele está disposto a se sacrificar por outra pessoa? Outra questão é até onde vai o amor da família para impedir que a morte, às vezes um mal necessário, aconteça com um ente querido? Será que vale a pena sacrificar um filho pela vida de outro e acabar perdendo os dois? Essas são algumas das muitas perguntas que surgem no decorrer do filme. São questões difíceis de serem julgadas, uma vez que estamos apenas como ouvintes, pode ser que tenhamos varias opiniões sobre tudo isso, mas talvez essas opiniões mudem se acontecer com algum de nós.

FILME: Uma Prova de Amor

BIOÉTICA disse...

Caros Alunos!
De grande valor todas as postagens mas gostaria que vcs interagissem mais entre vcs. Faça o seu comentário acrescentando algo que o seu colega já postou!
Bjos.
Maraíza.

Josiane Noronha disse...

O filme “ Uma prova de amor” traz à tona o quanto o ser humano, principalmente na figura materna, aliado hoje às tecnologias e aos avanços da medicina, tenta de todas as maneiras reverter o rumo da história. Com a esperança de proporcionar um bem estar melhor para uma pessoa acaba “sacrificando” a outra. Acho que o avanço tecnológico é necessário mas não podemos perde o foco da ética moral.“O caminho para o futuro da humanidade procede por um labirinto de corredores possíveis, que não podem ser estabelecidos de vez, mas devem ser constantemente submetidos ao vigilante controle da consciência moral

Anônimo disse...

“O perigo da tecnologia é implantar no homem a convicção de que é onipotente,
impedindo-o de ver sua imensa fragilidade”.

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